A resposta das células a pulsos elétricos sugere que a
membrana plasmática assemelha-se a um circuito elétrico
composto por uma associação paralela entre um resistor (R)
e um capacitor (C) conectados a uma fonte eletromotriz (E).
A composição por fosfolipídios e proteínas é que confere resistência
elétrica à membrana, enquanto a propriedade de
manter uma diferença de potencial elétrico, ou potencial de
membrana, é comparável a um capacitor.
(Eduardo A. C. Garcia. Biofísica, 2002. Adaptado.)
A figura mostra a analogia entre um circuito elétrico e a membrana
plasmática.
A diferença de potencial elétrico na membrana plasmática
é mantida
a) pelo bombeamento ativo de íons promovido por
proteínas de membrana específicas.
b) pela difusão facilitada de íons através de proteínas
canais que transpassam a membrana.
c) pela constante difusão simples de íons por entre as
moléculas de fosfolipídios.
d) pela transferência de íons entre os meios extra e
intracelular por processos de endocitose e exocitose.
e) pelo fluxo de água do meio mais concentrado em íons
para o meio menos concentrado.
A diferença de potencial elétrico na membrana
plasmática é mantida por tansporte ativo (bomba de
Na+ e K+) feito por meio de proteínas transportadoras,
como a NaKATPase, as quais transportam íons do
meio menos concentrado para o mais concentrado,
gerando a diferença de potencial.