Um problema ainda não resolvido da geração nuclear de
eletricidade é a destinação dos rejeitos radiativos, o
chamado “lixo atômico”. Os rejeitos mais ativos ficam
por um período em piscinas de aço inoxidável nas próprias usinas antes de ser, como os demais rejeitos,
acondicionados em tambores que são dispostos em
áreas cercadas ou encerrados em depósitos subterrâneos secos, como antigas minas de sal. A complexidade
do problema do lixo atômico, comparativamente
a outros lixos com substâncias tóxicas, se deve ao fato
de
a) emitir radiações nocivas, por milhares de anos, em
um processo que não tem como ser interrompido
artificialmente.
b) acumular-se em quantidades bem maiores do que
o lixo industrial convencional, faltando assim locais
para reunir tanto material.
c) ser constituído de materiais orgânicos que podem
contaminar muitas espécies vivas, incluindo os próprios seres humanos.
d) exalar continuamente gases venenosos, que tornariam
o ar irrespirável por milhares de anos.
e) emitir radiações e gases que podem destruir a camada
de ozônio e agravar o efeito estufa.
O problema do lixo atômico é que ele emite radiações
nocivas, por milhares de anos, em um processo que
não tem como ser interrompido artificialmente